
Quando Jimmy Carter concorreu à presidência, ele era pouco conhecido fora de seu estado natal. Ele serviu no Senado do Estado da Geórgia e como governador da Geórgia, mas estava longe de ser um nome familiar. O que deu impulso à sua campanha e o tornou querido pelo voto jovem foram suas amizades com músicos como Bob Dylan, Willie Nelson e os Allman Brothers.
“Eu era praticamente uma não-entidade”, diz Carter no filme Jimmy Carter: Presidente do Rock & Roll. “Mas todo mundo conhecia os Allman Brothers. Quando eles me apoiaram, todos os jovens disseram: ‘Bem, se os Allman Brothers gostam dele, podemos votar nele’.”
A música sempre foi uma parte importante da vida de Carter. Crescer na zona rural da Geórgia incutiu nele o amor pelo evangelho das igrejas negras e uma apreciação pelo poder e espiritualidade da música. Sua propensão para o pensamento independente ajudou a torná-lo querido por músicos da geração baby boomer como Dylan, que de outra forma eram antiestablishment.






Durante seu tempo como presidente, Carter convidou muitos desses músicos para a Casa Branca. Seu primeiro convidado foi Gregg Allman, apesar do cantor estar enfrentando uma acusação de porte de cocaína na época. Ele organizou o primeiro Festival de Jazz da Casa Branca em junho de 1978. O filho de Carter, James “Chip” Carter, fumou maconha com Nelson no telhado da Casa Branca.
“Havia algumas pessoas que não gostaram do meu envolvimento profundo com Willie Nelson e Bob Dylan e com os ‘infames’ – você sabe, o rock and roll”, disse Carter. “Mas eu não me importei com isso porque estava fazendo o que realmente acreditava.”
O ex-presidente Jimmy Carter faleceu em 29 de dezembro de 2024, aos 100 anos.

















