CROTON, NY – Um juiz federal rejeitou na quarta-feira um processo por difamação contra a Fox News movido por um ex-apoiador de Donald Trump que disse ter recebido ameaças de morte quando a rede transmitiu falsas teorias de conspiração sobre seu envolvimento na insurreição do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Raymond Epps, um ex-fuzileiro naval, foi falsamente acusado pela Fox de ser um agente do governo que causou problemas perto do Capitólio naquele dia para que a culpa fosse dos fãs de Trump.
A juíza distrital dos EUA, Jennifer L. Hall, em Delaware, concedeu, sem comentários, a moção da Fox para encerrar o caso.
Epps foi alvo de uma entrevista no “60 Minutes” em 2023, pouco antes de entrar com o processo. Ele alegou que ele e sua esposa venderam uma fazenda no Arizona onde moravam e se mudaram por causa do assédio que enfrentaram por causa dos relatos.
Epps nomeou Tucker Carlson, que foi demitido da Fox em abril de 2023 por motivos nunca totalmente explicados, como o promotor mais ativo da teoria da conspiração. Na época, Carlson apresentava o programa mais popular da Fox.
Em comunicado, a Fox News citou na quarta-feira dois outros processos por difamação contra a empresa que também foram recentemente indeferidos. Envolveram a ex-especialista em desinformação do governo Biden, Nina Jankowicz, e Tony Bobulinski, um dos ex-parceiros de negócios de Hunter Biden.
“Após a rejeição dos casos Jankowicz, Bobulinski e agora Epps, a Fox News está satisfeita com estas decisões consecutivas dos tribunais federais que preservam as liberdades de imprensa da Primeira Emenda”, disse a rede.